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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
03.2013. RECEITA DE MILAGRE
Dom
Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo
Metropolitano de Belém
"Jesus manifestou a sua glória e
seus discípulos creram nele" (Jo 2,12). Foi em Caná da Galileia que o fato
ocorreu, por ocasião de uma festa de casamento, celebrada durante vários dias,
de acordo com os costumes da época. Tendo faltado o vinho, verdadeiro desastre
numa comemoração do gênero, o vexame se impunha e alguém encontra uma saída. Justamente o gênio feminino de Maria, a Mãe de
Jesus, desde então pressurosa no serviço atento a todos, sabendo quem era seu
Filho, faz a hora acontecer! Antecipa os tempos e provoca o milagre do vinho da
melhor qualidade. E todos puderam
testemunhar que o verdadeiro noivo era Jesus e as bodas eram as sonhadas
núpcias de Deus com seu povo, celebradas num alto monte, com um grande banquete
oferecido ao povo escolhido. Vinho novo e carnes gordas! A beleza plástica com
que o quarto Evangelho descreve os fatos é incrível!
Surpreende o fato de que o primeiro dos
sinais, como São João chama os milagres, tenha ocorrido numa festa de
casamento. Uma visão estreita do modo de Jesus agir teria esperado uma cura de
um enfermo ou outros prodígios que de fato o Senhor realizou. Aliás, gestos
seus foram em outra ocasião questionados por uma mentalidade tacanha que
pensava no quanto poderia render o dinheiro gasto com bons perfumes usados como gesto de delicadeza com o próprio Jesus
(cf. Jo 12,1-8). Em Caná, o milagre é o da alegria, símbolo dos tempos
messiânicos. Deus não nos quer apenas sem enfermidades ou assistidos em nossas
necessidades básicas, mas nos quer felizes daquela alegria cuja fonte só se
encontra nele. Jesus é Deus e pode tudo, mas não dispensa a participação
humana. Entram em cena a sensibilidade de Maria, os servos, o mordomo que prova
o vinho novo, o noivo elogiado e os espectadores de todos os tempos, nos quais
estamos incluídos, com nossas lutas, alegrias, angústias e esperanças. Com
elas, poderemos depois voltar às propostas de Caná.
Antes, algumas constatações. As
diversas épocas da história trouxeram impasses para as pessoas e os grupos,
muitas vezes suscitando clamor por soluções milagrosas. Também o mundo em que
vivemos cria para si mesmo encruzilhadas desafiadoras, e são complicados os
seus componentes. Brincando com coisas sérias, dá-se um realce desproporcional
aos direitos individuais, sem dúvida importantes. Todos querem apenas exigir a
sua parte no bolo dos bens, sem pensar que vai faltar para alguém. A avalanche
do consumo e o endeusamento das leis de mercado, a desenfreada busca do prazer
e daí por diante, geram um desconforto entre as várias classes sociais,
espalham a violência e criam perplexidade transformada em perguntas sobre o
futuro. De repente, o Brasil imenso, cultivando uma imagem de imunidade diante
da crise financeira internacional, começa até a desconfiar que não é suficiente,
nem mesmo o potencial energético de que se considera detentor. A festa do
consumo, a impunidade ou a farra de uma imensa balada irresponsável se revelam
frágeis. Até o justo desejo de autonomia e desenvolvimento pode ficar
comprometido. De repente, alguém percebe que o vinho acabou!
Mesmo no miúdo do dia a dia das
famílias, dá para perceber que a instabilidade das uniões e a fugacidade dos
relacionamentos têm trazido uma sensação de algo não vai bem. É quase
impossível, para quem tem um mínimo de bom senso, não ver que o futuro de
tantas crianças, cuja imagem de família está absolutamente esfacelada, será
desastroso. A falta da sadia polarização entre homem e mulher, pai e mãe, já
faz sentir seus efeitos. Aberto o leque, muitas são as situações nas quais
nossa humanidade clama por milagres! Como desatar o nó do futuro? A nós
cristãos cabe o desafio de participar de todas as lutas e buscas de saídas
honrosas, dignas dos filhos e filhas de Deus.
Com sabedoria, o Papa Bento XVI
alertava no Dia Mundial da Paz - 2013, que, "para sair da crise financeira
e econômica atual, que provoca um aumento das desigualdades, são necessárias
pessoas, grupos, instituições que promovam a vida, favorecendo a criatividade humana
para fazer da própria crise uma ocasião de discernimento e de um novo modelo econômico.
O modelo que prevaleceu nas últimas décadas apostava na busca da maximização do
lucro e do consumo, numa óptica individualista e egoísta que pretendia avaliar
as pessoas apenas pela sua capacidade de dar resposta às exigências da
competitividade. Olhando de outra perspectiva, porém, o sucesso verdadeiro e
duradouro pode ser obtido com a dádiva de si mesmo, dos seus dotes intelectuais,
da própria capacidade de iniciativa, já que o desenvolvimento econômico
suportável, isto é, autenticamente humano tem necessidade do princípio da
gratuidade como expressão de fraternidade e da lógica do dom" (Bento XVI,
Mensagem para o dia Mundial da Paz 2013, n. 5)
E aqui estão algumas propostas
"ingênuas", à disposição em
Caná e na Igreja. A receita do milagre vem da Virgem Maria. A última de suas
palavras registrada nos evangelhos parece testamento de quem ama muito seus
pósteros: "Fazei tudo o que Ele disser!" (Jo 2,5). Sua recomendação
precisa ressoar de novo em todos os recantos. Muito mais do que milagres
estrondosos, acreditamos num caminho a ser percorrido, cujo nome é
Evangelização. Acreditar na Palavra de Jesus Cristo e coloca-lá em prática transforma
as consciências, corações e obras. Quem
faz esta escolha cumpre todas as leis existentes, convive na sociedade, mas
tudo supera por implantar, onde que passe, a lei do amor a Deus e ao próximo.
Só que isso não faz barulho. É como árvore que cresce e se consolida para
produzir bons frutos.
Milagre consistente se faz com gestos
simples. Encher talhas de água, ou sair pelas ruas e tratar chagas e consolar
as pessoas, acolher o drogado que alguém considera restolho na sociedade,
buscar soluções para idosos ou abandonados, sentar-se para ouvir, corrigir com
ternura, não complicar a vida, atender com boa vontade numa repartição, coisas
de servos, dos servos de Caná revividos em nós. Vale experimentar!
A recuperação do valor do Sacramento do
Matrimônio, malgrado as estatísticas, faz parte do receituário oferecido por
Aquele que é médico do corpo e do espírito. Na educação dos filhos, incluam os
pais o valor dos mandamentos, a dignidade da família unitária e estável, fiel e
fecunda. Quem olhar ao redor, poderá encontrar bons exemplares dessa "raça
de gente", da melhor espécie de ser! O milagre pode estar ao alcance de
nossas mãos, dependo só de nosso sim".
VOZ DE
NAZARÉ
( Edição N° 545, página 13)
397 ANOS
DA CIDADE DAS MANGUEIRAS
QUAL O SEU
PRESENTE PARA BELÉM
"Em nome da Associação Brasileira dos Advogados Católicos, eu
quero desejar para Belém do Pará cada vez mais fé na Igreja Católica,
ensinamentos cristãos, para que possamos seguir os passos de Cristo, e mais
caridade"
José Roberto Pinheiro
Maia Bezerra
Advogado e Presidente da
ASSBRAC
ASSBRAC
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Proclamação do Evangelho de
Jesus Cristo segundo São Marcos:
Naquele tempo, 18os discípulos
de João Batista e os fariseus estavam jejuando. Então, vieram dizer a Jesus:
"Por que os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam, e os
teus discípulos não jejuam?" 19Jesus respondeu: "Os convidados de um
casamento poderiam, por acaso, fazer jejum, enquanto o noivo está com eles?
Enquanto o noivo está com eles, os convidados não podem jejuar. 20Mas vai
chegar o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; aí, então, eles vão
jejuar. 21Ninguém põe um remendo de pano novo numa roupa velha; porque o
remendo novo repuxa o pano velho e o rasgão fica maior ainda. 22Ninguém põe
vinho novo em odres velhos; porque o vinho novo arrebenta os odres velhos e o
vinho e os odres se perdem. Por isso, vinho novo em odres novos".
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor.
Comentário ao Evangelho
do dia feito por São Pedro Crisólogo
Bispo de Ravena, Doutor da
Igreja - (c. 406-450) Sermão sobre Marcos 2; PL 52, 287
«O vinho novo das bodas
do Filho»
«Porque é que nós jejuamos e os
Teus discípulos não jejuam?» Porquê? Porque para vós o jejum é uma questão de
lei. Não é um dom espontâneo. Em si mesmo, o jejum não tem valor; o que conta é
o desejo daquele que jejua. Que proveito pensais tirar do vosso jejum, se
jejuais constrangidos e forçados por uma lei? O jejum é um arado maravilhoso
para lavrar o campo da santidade. Mas os discípulos de Cristo foram enviados a
trabalhar no campo já maduro da santidade; eles comem o pão da colheita nova.
Como poderiam eles ser obrigados a praticar jejuns agora caducos? «Poderão os
convidados para a boda jejuar enquanto o Esposo está com eles?»
Aquele que se casa entrega-se
inteiramente à alegria e toma parte do banquete; mostra-se muito afável e
alegre para com os convidados; faz tudo o que lhe inspira o seu afecto pela
esposa. Cristo celebra as Suas bodas com a Igreja enquanto vive na terra. É por
isso que aceita tomar parte nas refeições para as quais é convidado. Cheio de
benevolência e amor, mostra-Se humano, acessível e amável. Não veio Ele para
unir o homem a Deus e fazer dos Seus companheiros membros da família de Deus?
Do mesmo modo, diz Jesus:
«Ninguém deita remendo de pano novo em roupa velha». Esse pano novo é o tecido
do Evangelho, que está em vias de ser entretecido com a lã do Cordeiro de Deus:
uma veste real que o sangue da Paixão irá em breve tingir de vermelho. Como
aceitaria Cristo unir esse pano novo com a vetustez do legalismo de Israel?
[...] Assim como «ninguém deita vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho
romperá os odres e perde-se o vinho, tal como os odres. Mas vinho novo, em
odres novos.» Esses odres novos são os cristãos. O jejum de Cristo é que
purificará esses odres de toda a sujidade, para que fique intacto o sabor do
vinho novo. O cristão torna-se assim o odre novo, pronto a receber o vinho
novo, o vinho das bodas do Filho, pisado na prensa da cruz.
Caríssimos
(as) Irmãos (ãs) em Cristo Jesus da Comunidade Asssbraquiana, abaixo, segue,
dentro do propósito da Evangelização, texto básico sobre:
A Santa Missa
É pela Santa Missa que o Sacrifício da Cruz se perpetua entre
os homens. A Missa não é, pois, uma simples representação simbólica do passado:
ela torna real e atualmente presente no meio de nós essa ação sublime
que Nosso Senhor consumou no Calvário e pela qual remiu a humanidade.
A Cruz não vale
mais do que a Missa, porque são um e mesmo sacrifício, afastados o tempo e o
espaço pela mão do Onipotente. O Sacerdote e a Vítima são idênticos, difere
apenas o modo de oferecer o Sacrifício. A Missa contém tudo quanto Jesus
Cristo ofereceu a Deus e tudo quanto alcançou para os homens; e o
oferecimento dos que participam da Missa torna-se um só com o próprio
sacrifício do Salvador.
Como sabemos, a
Missa compõe-se de duas partes principais, a Liturgia da Palavra e a Liturgia
Eucarística. É importante ter presente que estas duas partes estão tão intimamente
unidas que formam um só ato de culto (SC 56). Por isso, os fiéis devem tomar
parte na Missa inteira, onde estão a mesa da Palavra e a mesa do Corpo de
Cristo, para que por elas sejam instruídos e alimentados (SC 48, 51).
“O sacrifício da Missa não é tão somente uma
recordação simbólica da Cruz. Ao contrário, a Missa torna atualmente presente o sacrifício do
Calvário, como uma excelsa realidade não sujeita a tempo e a espaço. O
espaço e o tempo desaparecem, pela mão do Onipotente. O mesmo Jesus que
morreu na Cruz está ali presente. Os participantes unem-se à Sua vontade
santíssima e sacrifical; e, por Jesus presente no meio deles
consagram-se ao Pai celeste como uma viva oblação. A Santa Missa é,
pois, uma tremenda realidade, a realidade do Gólgota: torrente de dor e de arrependimento,
de amor e de devoção, de heroísmo e de espírito de sacrifício, que brota do
altar e corre sobre a comunidade em oração” (Karl Adam: O Espírito do
Catolicismo).
Em outro momento, divulgaremos sobre
a
Liturgia Eucarística.
Queridos (as) Irmãos (ãs) assbraquianos, , use o nosso e-mail.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
04.2013. CARIDADE
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará
Realizou-se
em Roma, de 17 a 19 de janeiro, a Assembleia Geral Ordinária do Pontifício
Conselho "Cor Unum", com leigos e leigas, sacerdotes e bispos do
mundo inteiro, convocados para refletirem sobre um tema de capital importância
para a Igreja e a humanidade,
"Caridade, Antropologia cristã, Nova Evangelização e Nova Ética
Global". O Conselho "Cor Unum" é um dos organismos de serviço
que ajudam o Santo Padre o Papa Bento XVI a realizar sua tarefa apostólica. A
este Conselho cabe a responsabilidade de estimular e coordenar a prática da
caridade, valorizando as diversas entidades que se propõem a praticar a
caridade, especialmente no serviço aos mais pobres e sofredores.
A
Assembleia culminou com a Santa Missa concelebrada na "Capela do
Coro", da Basílica de São Pedro, com Homilia do Cardeal Roberto Sarah,
presidente do Conselho Cor Unum, seguida de uma acolhedora audiência concedida
pelo Papa Bento XVI, na qual cada um dos participantes foi recebido e abençoado
pessoalmente por Ele. Ao aproximar-me e apresentar-me como Arcebispo de Belém,
logo o Papa reconheceu tratar-se de um Arcebispo da Amazônia, fui mais uma vez
surpreendido pela simpatia e profundidade de olhar que sempre edifica, no
contato com o Sucessor de Pedro, sinal de unidade para toda a Igreja, portador
do imenso e decisivo carisma de confirmar os irmãos (Cf. Lc 22,32). Em todos os
meus encontros com o Papa, suas palavras foram breves, incisivas e carregadas
de sabedoria. Uma frase é suficiente para suscitar muitas reflexões e abrir
estradas.
Desta
feita, o Papa me disse que na Amazônia "precisamos muito da
caridade". Passaram imediatamente pela minha mente e pelo coração todas as
ações de caridade em nossa Igreja de Belém. Dei graças a Deus pelas entidades e
pessoas, começando pela Cáritas Arquidiocesana de Belém, a quem cabe ser o
coração do Carisma da Caridade, as Obras Sociais da Arquidiocese e tantas ações
e organizações existentes. Manifesto publicamente o reconhecimento e a gratidão
por todos que foram tocados pelo chamado a tornar concreto o serviço ao
próximo, movidos pelo dom maior da caridade (Cf. 1 Cor 12, 31).
De fato,
"a natureza íntima da Igreja exprime-se num tríplice dever: anúncio da
Palavra de Deus, celebração dos Sacramentos e serviço da caridade. São deveres
que se reclamam mutuamente, não podendo um ser separado dos outros. Portanto,
também o serviço da caridade é uma dimensão constitutiva da missão da Igreja e
expressão irrenunciável da sua própria essência; todos os fiéis têm o direito e
o dever de se empenharem pessoalmente por viver o mandamento novo que Cristo
nos deixou (cf. Jo 15, 12), oferecendo às pessoas não só ajuda material, mas
também refrigério e cuidado para a alma (cf. Carta enc. Deus caritas est,- 28).
A Igreja é chamada à prática do serviço da caridade também a nível comunitário,
desde as pequenas comunidades locais passando pelas Igrejas particulares até à
Igreja universal; por isso, há necessidade também uma organização articulada
também através de expressões institucionais (Cf. Encíclica Deus caritas est,
20-25; Cf. Proêmio do Motu Próprio "Intima Ecclesiae natura"). Cada
instância de vida eclesial tem o dever de "organizar a caridade",
segundo suas possibilidades e no âmbito de sua presença, e considero
fundamental que todos os cristãos católicos tenham seu modo de viver a
caridade. Não são poucas as pessoas que a praticam de modo silencioso e
escondido, cujas obras são por Deus conhecidas e as acompanharão quando se apresentarem
diante do Senhor. Oxalá todos nós estejamos assim preparados para o encontro
com Ele.
Mas o que
distingue a caridade de tantos e beneméritos serviços filantrópicos existentes
na sociedade? O Senhor Jesus contrapõe o serviço aos outros feito ser elogiado
ao amor sincero, no qual a mão esquerda não sabe o que faz a direita (Cf. Mt
6,3). O Apóstolo São Paulo fala da caridade como o dom maior, que vai além do
distribuir os bens aos pobres (Cf. 1 Cor 13, 1-13). Para ele, o amor de Deus
foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5,5). Ela nasce de Deus! Há de ser reconhecida
como um dom e nós a reconhecemos, ao lado da Fé e da Esperança, como virtude
cuja fonte é o próprio Deus, entregue de presente no Batismo e destinada a
frutificar na vida de cada cristão. Se no Céu está sua origem, realiza-se na
terra como "o mandamento novo" dado por Jesus, o amor mútuo, com o
qual estamos prontos a dar a vida uns pelos outros. É a mesma torrente de amor
vinda da Santíssima Trindade que se espalha sobre a terra, destinada a permear
toda a vida humana, não só a assistência aos necessitados ou sua promoção a
níveis correspondentes à dignidade com que foram criados por Deus ou mesmo sua
libertação das amarras que oprimem grandes camadas da população.
Contemplando tal torrente, o grande São Bernardo afirmava
extasiado: "Amo porque amo, amo para amar. O amor basta-se a si mesmo, em
si e por sua causa encontra satisfação. É seu mérito, seu próprio prêmio. Além
de si mesmo, o amor não exige motivo nem fruto. Seu fruto é o próprio ato de
amar. Amo porque amo, amo para amar. Grande coisa é o amor, contanto que vá a
seu princípio, volte à sua origem, mergulhe em sua fonte, sempre beba donde
corre sem cessar. De todos os movimentos da alma, sentidos e afeições, o amor é
o único com que pode a criatura, embora não condignamente, responder ao Criador
e, por sua vez, dar-lhe outro tanto. Pois quando Deus ama não quer outra coisa
senão ser amado, já que ama para ser amado; porque bem sabe que serão felizes
pelo amor aqueles que o amarem" (Dos Sermões sobre o Cântico dos Cânticos,
de São Bernardo, abade - Sermo 83,4-6, Opera omnia).
A prática da caridade é gratuita. Não faz o bem para
qualquer tipo de compensação pessoal, mas ama para amar e porque fomos feitos
para amar. Toma sempre a iniciativa,
ama a todos, sem excluir a ninguém e reconhece a presença do próprio Cristo em
cada pessoa (Cf. Mt 25,34-40). Traz consigo a exigência do perdão, nada faz de
inconveniente, tudo perdoa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Ela jamais
acabará! (Cf. 1 Cor 13,1-13)
Por que Belém, o Pará e toda a Amazônia precisam da
caridade? Primeiro, porque todos necessitam e sem ela não podemos aproximar-nos
de Deus. Mas muitos serão os motivos pelos quais a palavra do Papa Bento XVI a
nosso respeito deve ser acolhida como profecia! Olhemos ao nosso redor para
examinar corajosa e criativamente os desafios presentes na sociedade,
identificando as situações em que se encontram as pessoas mais sofridas. E são
tantas as nossas riquezas humanas e da natureza que podemos provocar-nos
positivamente para partilhar mais e melhor, superando as desigualdades
existentes. Como não enxergar a violência que se espalha, a quantidade de
pessoas vivendo em nossas ruas, as crianças abandonadas, a terrível chaga das
drogas? Sejam quais forem as muitas respostas que desejamos dar à pergunta, os
homens e as mulheres de fé se deixem sensibilizar pelo amor do próprio Deus,
cuja unção nos fará edificar um mundo melhor e contagiará as pessoas de boa vontade,
que se descobrirão amadas por Deus. Mãos à obra!
Caríssimos (as) Irmãos (ãs) em Cristo Jesus
“A PAZ ESTEJA CONVOSCO”
Recebemos do Arcebispo Metropolitano
de Belém do Pará, Dom Alberto Taveira Corrêa, um e-mail intitulado:
“ A SAGRADA
FAMÍLIA DE NAZARÉ.”
Este escrito do operante Arcebispo de Belém do Pará, é
riquíssimo em seu conteúdo pedagógico cristão.
Queremos, por isto, data venia Dom Alberto, reencaminhá-lo, via e-mail, aos mais de cinquenta e cinco mil
assbraquianos, espalhados pelos 26 estados brasileiros e mais o Distrito
Federal, porque, sem dúvida alguma, este maravilhoso artigo-oração atende,sim,
a inspiração do Divino Espírito Santo, ao pastor de Belém do Pará, que se
revela preocupado com o número crescente de casais separados.
Êi-lo, o têxto, na íntegra, cônscios de que o seu autor,
abençoará essa divulgação, que ora fazemos, para a comunidade assbraquiana e
seus amigos na esperança de que se estanque ou mesmo diminua o número, in casu , na estatística forense e de
tantos outros que não chegam ao conhecimento do poder Judiciário.
52. 2012. A SAGRADA FAMÍLIA DE
NAZARÉ
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de
Belém
Após
o Natal, a Igreja põe diante de nossos olhos, para serem contemplados em seus
detalhes, os diversos quadros que se sucederam ao grande acontecimento. Chama
atenção, de modo especial, a realidade da família, a Sagrada Família de Nazaré,
Jesus, Maria e José. Deus, que é todo-poderoso, poderia inventar outras formas
para o seu Filho vir ao mundo e salvá-lo, mas quis que tudo acontecesse pelo
meio mais comum, uma família humana, com tudo o que isso significa: casa,
trabalho, afeto, dificuldades mil, enfermidades, vizinhança, envolvimento com a
sociedade e daí por diante.
No entanto, esta família foi pensada
justamente no Céu, no seio da Trindade, para ser um de seus mais lindos
reflexos aqui na terra. Ela é “sagrada”. Tudo o que faz parte do plano de Deus
tem esta sacralidade característica. O sagrado é “separado” do resto e
preservado pelo seu imenso valor, enquanto portador de tesouros destinados ao
bem de todos os filhos de Deus. Nunca o sagrado seja visto pelos cristãos como
ameaça ou proibição, mas sempre como ideal a ser acolhido e alcançado, para o
que não falta a graça de Deus.
Sagrada
é aquela família pela presença de Maria, Virgem e Mãe, Escrava do Senhor, que
se deixou revestir da Palavra de Deus, pronta a servir e amar, discípula de seu
próprio Filho, esposa, mãe e viúva, mulher forte, como a vemos aos pés da Cruz,
mulher da prece e do louvor, no testemunho do Magnificat. Sagrada é a família
porque conduzida por José, homem elogiado por uma expressão riquíssima de
significado na Escritura, “justo”, o oposto do ímpio. Nenhuma palavra sua foi
registrada na Bíblia, mas o que ele fez, as sábias decisões tomadas para ser
fiel a Deus, tudo resume a altura a que chegou aquele carpinteiro de Nazaré.
Sagrada Família porque sua razão de ser era o acolhimento do Messias Salvador,
Jesus Cristo, Filho de Deus, chamado Filho do Homem! Sagrada Família porque
tabernáculo protetor da presença de “Deus conosco – Emanuel”.
Esta
é “sagrada” e é família. Todas as relações existentes numa família ali se
encontram: esponsalidade, paternidade, maternidade, filiação. O Pai do Céu
certamente tinha algo a dizer quando assim constituiu a Família de Nazaré. “E
Jesus, no limiar da sua vida pública, Jesus realiza o seu primeiro sinal – a
pedido da sua Mãe – por ocasião duma festa de casamento. A Igreja atribui uma
grande importância à presença de Jesus nas bodas de Caná. Ela vê nesse fato a
confirmação da bondade do matrimônio e o anúncio de que, doravante, o
matrimônio seria um sinal eficaz da presença de Cristo. Na sua pregação, Jesus ensinou
sem equívocos o sentido original da união do homem e da mulher, tal como o
Criador a quis no princípio: a permissão de repudiar a sua mulher, dada por
Moisés, era uma concessão à dureza do coração, mas a união matrimonial do homem
e da mulher é indissolúvel: foi o próprio Deus que a estabeleceu: ‘Não separe,
pois, o homem o que Deus uniu’” (Mt 19, 6; cf. Catecismo da Igreja Católica, números
613-614)
Há um
plano de Deus, revelado desde a criação, para a família. “O pacto matrimonial,
pelo qual o homem e a mulher constituem entre si a comunhão íntima de toda a
vida, ordenado por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à procriação e
educação da prole, entre os batizados foi elevado por Cristo Senhor à dignidade
de sacramento” (CIC 1601). Ainda que com o devido respeito aos direitos de
todas as pessoas e sem discriminar quem quer que seja, é fácil entender que a
proposta para a família, vinda da Escritura e da história da Igreja, tem suas
características próprias, que desejamos respeitadas e reconhecidas. Não temos
“em oferta” para as pessoas e grupos outros modelos de família entre os
cristãos, a não ser a família monogâmica e exclusiva, entre um homem e uma
mulher, aberta à vida, capaz de contribuir na obre criadora de Deus e o bem da
sociedade. Quem escolher o cristianismo terá a alegria de optar por esta
estrada quanto à formação de uma família, o que não significa lançar sentenças
condenatórias ou entrega aos poderes do inferno das pessoas que não vivem
assim. Deus é eterno em seu amor e encontrará as formas para tocar o coração de
todos os homens e mulheres.
Retornando
a Nazaré, as famílias de nosso tempo, que desejam ser famílias e sagradas, são
convidadas pela Igreja a se espelharem em Jesus, Maria e José. A leitura dos
Evangelhos nos faz identificar uma família que reza (cf. Lc 2,41-42), busca a
vontade do Pai (cf. Mt 1,18-24; Mt 2,13-23; Mc 3,33), enfrenta as dificuldades,
como a falta de hospedagem em Belém ou a perseguição de Herodes (cf. Lc 2,1-7;
Mt 2,13-18), trabalha (“não é este o carpinteiro, o filho de Maria?” – Mc 6,3),
enfrenta a dura realidade da Cruz (“Junto à Cruz de Jesus, estavam de pé sua
mãe e a irmã de sua Mãe, Maria de Cléofas, e ainda Maria Madalena” – Jo 19,25).
Os laços familiares ainda estarão presentes na preparação da vinda do Espírito
Santo, após a Ressurreição e a Ascensão, em oração, junto aos discípulos de
Jesus (cf. At 1,14).
Sagrada
Família de Nazaré! A ela confiemos nossas famílias e todas as famílias de nosso
tempo: “Ó Deus de bondade, que nos destes a Sagrada Família como exemplo,
concedei-nos imitar em nossos lares as suas virtudes para que, unidos pelos
laços do amor, possamos chegar um dia às alegrias da vossa casa. Amém.”
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Caríssimos (as) Irmãos (ãs) em Jesus Cristo
PAZ e BEM
Você já refletiu muito ( toda reflexão é
pouca) quando reza o PAI NOSSO?
Há uma pequena frase incrustada pelo
Espírito Santo na oração que Jesus nos ensinou que nos leva a refletir sobre o
sentido da vida- esse dom maravilhoso que Deus, nosso Pai Eterno- nos deu.
Diz assim: “ VENHA A NÓS O VOSSO
REINO.”
Esta
frase é profunda não é mesmo?
“ Venha a nós o vosso reino.”
Por que o pedido dêle vir O SEU REINO a
nós?A nós que estamos aqui na terra, quando sabemos que o reino de Deus nós só
o teremos, quando subirmos ao plano superior chamados por Deus Pai, para o convívio
com Seus anjos, santos e santas, e todos do Seu reino, que estão nos céus.
Merece esta frase uma reflexão, uma
atenção toda especial. O que Jesus ao nos ensinar a orar quis dizer com isto?
A mim, pobre pecador, parece que contém
uma advertência; mais ainda, um conselho, uma orientação e um desejo de Nosso
Senhor de que já, aqui, na terra, desfrutemos da leveza, da pureza, da
sinceridade,da amizade –irmã,da caridade, enfim do amor a Cristo. Sim, pois vindo a nós o reino de Deus, ainda
que por amostragem, certamente o mundo será bem melhor, o dom da vida será mais
bem valorizado, vivida em abundância, como repetem nas igrejas os nossos
sacerdotes.
Outro
dia, ouvindo Dom Alberto Taveira, o dinâmico
Arcebispo de Belém e grande benemérito da “nossa” ASSBRAC, dizia êle que
precisamos ser mais autênticos com a vida que Deus nos deu, autênticos no
sentido de que só amando ao próximo saberemos nos preparar dígnamente para
entendermos os mistérios da vida eterna.
E que não devemos ficar falando coisas que nem mesmo sabemos ser verdadeiras,
quando criticamos maliciosamente nossos irmãos. TODOS SOMOS IRMÃOS em Jesus Cristo, isto é uma verdade
inegável. JESUS reconhecido até pelo “
Bom Ladrão”, que de bom nada tinha até o momento anterior a sua morte, quando converteu-se e rogou à Jesus que o
levasse consigo ao céu, reconhecendo naquele que estava na cruz, ao seu lado, ser, verdadeiramente, o FILHO DE DEUS.
Em verdade, a nossa conversão pode se
dar até o último instante de nossa vida
terrena; mesmo aquele que pratica o suicídio, no derradeiro momento do suspiro
final pensando em Deus-Pai, ( quem somos nós para duvidar disto?!) êle encontra
o perdão para o seu tresloucado gesto e
parte rumo ao encontro do paraíso celestial, onde terá o descanso eterno,
esquecido das agruras terrenas, a que ele não pode suportar. Cada um de nós
suporta o peso da vida, conforme os desígnios de Deus.
Mas, queridos (as) irmãos (ãs) este é
um momento especialíssimo do advento. O Natal de Cristo se aproxima. Que venha a nós o reino de Deus, no
gesto amigo, na partilha do pão, no sorriso, no abraço, no bem- querer, nos
mais nobres sentimentos cristãos, o que não deixa de ser uma redundância porque se são cristãos, são nobres. Vivamos
esta quadra natalina cheios de esperanças, esqueçamos mágoas, distribuamos
carinhos de luz, recebamos e imploremos por merecer as bênçãos de Deus.
“Venha
a nós o vosso reino”, ainda que para amolecer os nossos corações de pedra. “Venha a nós o vosso reino”, para
ajustarmos os nossos comportamentos em benefício de toda uma sociedade, sem
preconceitos, distinções, sem medo, sem ambições desmedidas e sobretudo, com a
humildade, penetrando
forte em nossas mentes e atitudes, com o coração em oração, agradecendo,
satisfeitos, por Jesus pedir ao Pai que nos permita experimentar a grandeza
incomensurável, indescritível, inimaginável, em toda sua extensão, do grande
momento de rezarmos juntos com Ele a oração que Ele mesmo nos ensinou (Seria bom, agora, que cada um de nós parasse
o que estivesse fazendo e orasse o Pai Nosso, fizesse o sinal da Cruz, dissesse
AMÉM. Lembre-se de que V. é filho (a) de Deus, irmão (ã) de Jesus Cristo e que
Ele nos ama a tal ponto de clamar ao Pai que nos dê uma antevisão da vida , do
paraíso que nos é reservado para uma vida eterna. Já que esta vida aqui,na
terra, é por pouco tempo.
FELIZ NATAL!
ABENÇÔADO NATAL!
OBRIGADO PAI, MUITO OBRIGADO!
QUE O REINO DE DEUS CHEGUE A TODOS NÓS
COMO PRESENTE MAIOR DO NATAL DE
JESUS!
Fraternalmente,
José Roberto Pinheiro Maia
Bezerra
Presidente
Nacional da ASSBRAC
Caríssimos (as) Irmãos (ãs)
em Jesus Cristo
PAZ e BEM
Permitam-nos, dando
sequência as transcrições obtidas à
margem do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas, certamente inspiradas
pelo Divino Espírito Santo, possamos dar seguimento a tão importantes
pensamentos e fatos relacionados com a nossa FÉ CATÓLICA. A propósito, V.
querido assbraquiano (a) também tem o seu espaço reservado para divulgarmos
suas colaborações bastando que envie para o nosso e-mail: assbrac@gmail.com.
- “EU FUI RECRIADO COM A MESMA
FACILIDADE COM QUE FUI CRIADO. DEUS
DISSE UMA PALAVRA- E TUDO FOI FEITO; MAS, SE ISTO BASTOU, PARA ME CRIAR, JÁ
PARA ME RECRIAR DISSE MUITAS PALAVRAS, OBROU MUITAS MARAVILHAS E SOFREU MUITAS
DORES” (SÃO BERNARDO).
Outra
narrativa bem interessante corrobora uma outra anteriormente transcrita que nos
fala da valoração que Jesus dá ao trabalho para consecução dos objetivos por
Êle abençoados:
- “ À PRIMEIRA VISTA, SOMOS LEVADOS A
JULGAR QUE DEUS DEVERIA TER RODEADO SUA
DIGNÍSSIMA MÃE, DE GRANDE POMPA E MAGNIFICÊNCIA, AO MENOS DURANTE UM
CERTO PERÍODO DA VIDA. COMO A REALIDADE, DISPOSTA PELA PROVIDÊNCIA DIVINA, FOI
DIFERENTE! EM NAZARÉ, NA SUA POBRE CASINHA,
VAMOS ENCONTRÁ-LA,
OCUPANDO-SE DOS MAIS HUMILDES SERVIÇOS DOMÉSTICOS: VARRENDO O CHÃO,
LAVANDO A ROUPA, COZINHANDO OS ALIMENTOS, INDO E VINDO
DO POÇO COM O POTE À CABEÇA, ENTREGUE A TRABALHOS QUE NÓS, A DESPEITO DO
EXEMPLO DE JESUS, MARIA E JOSÉ, OUSAMOS CHAMAR DE SERVIS. AS MÃOS DE MARIA, SEM
DÚVIDA, AVERMELHAVAM E CALEJAVAM COM O TRABALHO. QUANTAS VEZES NÃO SE SENTIA
FATIGADA E ESMAGADA PELO EXCESSO DA TAREFA. OS SEUS TRABALHOS E INQUIETAÇÕES
ERAM OS DA ESPOSA DE UM POBRE OPERÁRIO” (VASSAL-PHILLIPS: A MÃE DE CRISTO).
REFLITAMOS
QUERIDOS (AS) AMIGOS (AS)
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
NOSSO
SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO
Dia
nacional dos cristãos leigos e leigas
A
festa de Cristo Rei foi instituída pelo Papa Pio XI, em 1925, sendo assim uma
das mais recentes festas litúrgicas acrescentadas ao calendário católico. Atualmente,
com esta festa a Igreja encerra o ano litúrgico, apresentando o Cristo como “o
único Todo-poderoso” e único Senhor e Rei do universo. O contexto da terceira década do século XX era
marcado pela grande crise do mundo após a Primeira Guerra mundial e pelo
surgimento dos sistemas totalitários de poder: o Comunismo, o Nazismo e o
Fascismo, que nasceram ou se firmaram em meio à grande crise, que iria
mergulhar o mundo nos horrores da Segunda Guerra mundial. O mundo passava a ser governado por seres
monstruosos, com poderes ilimitados sobre a liberdade, os direitos, a vida e a
morte das pessoas. E a humanidade entrava por caminhos que a tornavam cada vez
menos humana. Quantos milhões de vítimas
fizeram aqueles monstros, transformando o século XX num dos tempos mais
sombrios, desumanos e violentos da história da humanidade? E o que pensar da
deterioração dos valores mais fundamentais da vida e da convivência humana, que
tem marcado a sociedade nas últimas décadas do século passado e inícios do novo
milênio?
O
mundo atual, secularizado e afastado de
Deus, mais que ateu é idólatra. Outros
deuses e senhores ocuparam e continuam a preencher o vazio deixado pelo
abandono do Deus Verdadeiro no coração das pessoas e na sociedade. O ídolo Mercado consegue cooptar e utilizar
como instrumento ideológico de convencimento e dominação mesmo as igrejas e
religiões, que se adéquam às exigências e artimanhas do ídolo maior, muitas
vezes com roupagem religiosa que mal mascara o materialismo cultuado nos novos
shopping centers, templos de espetáculos e catedrais de consumo de bens
materiais e simbólicos. O Senhor e Rei
de muita gente – de multidões – é o Mercado, que dita as regras e normas de
conduta, mesmo as pretensamente “religiosas” e, paradoxalmente, frequentemente em
nome de Jesus.
Diante
desta realidade, podemos entender o que significa reconhecer Jesus Cristo como o único Senhor e Todo-Poderoso (segunda
leitura). Que o Reino anunciado e assumido por Ele não é deste mundo, nem mesmo
semelhante a qualquer poder e domínio mundanos. Diante da pergunta de Pilatos se Ele era
realmente rei, Jesus responde com as palavras de seu juiz: “Tu o dizes: eu sou
rei”. “Todo aquele que é da verdade
escuta a minha voz”, conclui Jesus. Mas
de um reino que não é deste mundo, isto é, que não se funda na dominação, na
opressão, na desigualdade, na injustiça e na mentira, mas é um Reino da Verdade
(Evangelho), que se funda no amor e no serviço ao próximo.
O
dia da Festa de Cristo Rei é também o dia dos cristãos leigos e leigas na
Igreja. Todos, pela unção batismal, participam do reinado de Jesus. Com Ele
somos profetas, sacerdotes e reis. Que
ao reconhecê-Lo como nosso único Senhor e Rei, assumamos a nossa missão de ser
uma força transformadora no mundo, e fazer se cumprir o que pedimos ao Pai em
nossa oração de todos dia: Venha a nós o vosso Reino!
Frei Edilson Rocha, OFM
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
No dia 15 de agosto de 2012,
Dom Alberto Taveira Correa, Arcebispo Metropolitano de Belém, comemorou o seu
39° aniversário de ordenação presbiteral, em missa por ele rezada na Igreja
Santuário de Nossa Senhora de Fátima, literalmente lotada pelos fieis.
Vê-se, na foto, Dom Alberto e o
Presidente da ASSBRAC, advogado José Roberto Pinheiro Maia Bezerra, que esteve
presente ao Evento, representando cerca de 900 associados assbraquianos.
COMENDA DO MÉRITO ADVOCATÍCIO
Caríssimos
(as) Irmãos (ãs) em Cristo
Rogando a DEUS
PAI pela saúde e progresso pessoal de cada um, tenho a enorme satisfação de
externar a todos e a todas os (as) asbraquianos (as) que, em comemoração ao DIA
DO ADVOGADO, transcorrido no ultimo dia 11, em solenidade na sede da OAB-PA,
fomos distinguidos pela nossa ORDEM COM A COMENDA DO MÉRITO ADVOCATÍCIO, que,
como foi dito pelo próprio Presidente JARBAS VASCONCELOS: “ SOMENTE É OUTORGADA
ÀS PERSONALIDADES QUE SE DESTACARAM POR SUAS ATIVIDADES E CONTRIBUIÇÕES EM
DEFESA DA ADVOCACIA, DA JUSTIÇA, DOS DIREITOS HUMANOS, DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE
DIREITO E DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL”.
Dessa
forma, acreditando termos sido laureados com a maior comenda da OAB, devido a
nossa atuação à frente da Presidência da ASSBRAC queremos, com todos, compartilhar
dessa honraria, fazendo chegar através deste e-mail dirigido aos nossos 56.617
associados, em todo o país (no Pará, somos, hoje, 846). E, assim o fazemos,
cônscios-mercê de DEUS- que nada, absolutamente nada, teríamos alcançado em tão
pouco tempo da existência da “nossa” ASSBRAC se não fosse o empenho, o ardor, “
a FÉ que move montanhas”, de que se nutre cada amigo(a) asbraquiano (a) na
certeza de que a nossa causa- a causa abraçada por cada um de nós QUE VISA A
EVANGELIZAÇÃO DE CERCA DE 800 MIL ADVOGADOS EM TODO O BRASIL- é uma causa
abençoada por DEUS PAI TODO PODEROSO, pela IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA,
na pessoa do grande SÓCIO BENEMÉRITO desta ASSBRAC,o Exmo. e Revdo. Sr.
Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará, Dom ALBERTO TAVEIRA CORRÊA.
A ASSBRAC, surgida em plena Amazônia
brasileira, atua em todos os rincões da nossa pátria, divulgando o Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo e cresce e se fortalece a cada dia nas GRAÇAS do SENHOR.
A
todos (as) vocês, portanto cabe, sim, um pedacinho daquela honrosa Comenda. Com
vocês, rezamos para que o Senhor nos dê forças, coragem, ânimo, para não
desvanecermos , cônscios de que mais importante de tudo é, sim, pôr em prática
os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em
setembro, em dia ainda a ser anunciado, comemoraremos juntos os dois anos da
abençoada existência da ASSBRAC- sucessora da ANAC e que vem cumprindo
fielmente o papel que a Igreja Católica lhe destina, mediante DECRETO CANÔNICO
DE RECONHECIMENTO E APROVAÇÃO, datado de 20 de setembro de 2010.
DEUS
SEJA LOUVADO.
Fraternalmente,
José
Roberto Pinheiro Maia Bezerra
Fale conosco: Use o nosso email.
Acesse o nosso Blog.
A foto, abaixo, registra momento
solene da outorga da honrosa COMENDA DO MÉRITO ADVOCATÍCIO, que o Presidente da
ASSBRAC, José Roberto Pinheiro Maia
Bezerra, recebeu das mãos do Presidente Jarbas Vasconcelos, da OAB- Pará. É esta comenda que se estende a
todos (as) os (as) assbraquianos (as).
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Edna Barroso
MISSA
Que a Paz de Cristo, o Amor de Maria e o Carinho de São José estejam com você! MISSA DE CURA Procure não rompe-la, se não puder mandar, me avise... O Padre Inácio (Igreja em Taguatinga) é o padre que cura através da oração do Rosário; é excelente e cura realmente; tem feito muitos milagres de cura... Rezar faz bem... tomara que possamos receber força e luz divina... Esta novena começou no dia 10 de janeiro de 2005 e ainda não foi quebrada... quando você a receber, reze uma Ave Maria e faça um pedido especial... você vai ver o que vai acontecer no 4° dia de a ter recebido... não esqueça de trabalhar em prol dos teus sonhos porque assim, com você e com Deus, tudo se realiza muito mais rápido. "Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa mãe, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém." (Aqui você faz seu desejo) Por favor, não quebre esta novena, envia a 12 pessoas que você acredite que merecem Justiça, Saúde, Paz, Amor e Verdade, mas não a segure!
--
Att.
*Clarice Araújo*
Engenheira de Alimentos
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