segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


03.2013. RECEITA DE MILAGRE
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém

         "Jesus manifestou a sua glória e seus discípulos creram nele" (Jo 2,12). Foi em Caná da Galileia que o fato ocorreu, por ocasião de uma festa de casamento, celebrada durante vários dias, de acordo com os costumes da época. Tendo faltado o vinho, verdadeiro desastre numa comemoração do gênero, o vexame se impunha e alguém encontra uma saída.  Justamente o gênio feminino de Maria, a Mãe de Jesus, desde então pressurosa no serviço atento a todos, sabendo quem era seu Filho, faz a hora acontecer! Antecipa os tempos e provoca o milagre do vinho da melhor qualidade.  E todos puderam testemunhar que o verdadeiro noivo era Jesus e as bodas eram as sonhadas núpcias de Deus com seu povo, celebradas num alto monte, com um grande banquete oferecido ao povo escolhido. Vinho novo e carnes gordas! A beleza plástica com que o quarto Evangelho descreve os fatos é incrível!

         Surpreende o fato de que o primeiro dos sinais, como São João chama os milagres, tenha ocorrido numa festa de casamento. Uma visão estreita do modo de Jesus agir teria esperado uma cura de um enfermo ou outros prodígios que de fato o Senhor realizou. Aliás, gestos seus foram em outra ocasião questionados por uma mentalidade tacanha que pensava no quanto poderia render o dinheiro gasto com bons perfumes usados  como gesto de delicadeza com o próprio Jesus (cf. Jo 12,1-8). Em Caná, o milagre é o da alegria, símbolo dos tempos messiânicos. Deus não nos quer apenas sem enfermidades ou assistidos em nossas necessidades básicas, mas nos quer felizes daquela alegria cuja fonte só se encontra nele. Jesus é Deus e pode tudo, mas não dispensa a participação humana. Entram em cena a sensibilidade de Maria, os servos, o mordomo que prova o vinho novo, o noivo elogiado e os espectadores de todos os tempos, nos quais estamos incluídos, com nossas lutas, alegrias, angústias e esperanças. Com elas, poderemos depois voltar às propostas de Caná.

         Antes, algumas constatações. As diversas épocas da história trouxeram impasses para as pessoas e os grupos, muitas vezes suscitando clamor por soluções milagrosas. Também o mundo em que vivemos cria para si mesmo encruzilhadas desafiadoras, e são complicados os seus componentes. Brincando com coisas sérias, dá-se um realce desproporcional aos direitos individuais, sem dúvida importantes. Todos querem apenas exigir a sua parte no bolo dos bens, sem pensar que vai faltar para alguém. A avalanche do consumo e o endeusamento das leis de mercado, a desenfreada busca do prazer e daí por diante, geram um desconforto entre as várias classes sociais, espalham a violência e criam perplexidade transformada em perguntas sobre o futuro. De repente, o Brasil imenso, cultivando uma imagem de imunidade diante da crise financeira internacional, começa até a desconfiar que não é suficiente, nem mesmo o potencial energético de que se considera detentor. A festa do consumo, a impunidade ou a farra de uma imensa balada irresponsável se revelam frágeis. Até o justo desejo de autonomia e desenvolvimento pode ficar comprometido. De repente, alguém percebe que o vinho acabou!

         Mesmo no miúdo do dia a dia das famílias, dá para perceber que a instabilidade das uniões e a fugacidade dos relacionamentos têm trazido uma sensação de algo não vai bem. É quase impossível, para quem tem um mínimo de bom senso, não ver que o futuro de tantas crianças, cuja imagem de família está absolutamente esfacelada, será desastroso. A falta da sadia polarização entre homem e mulher, pai e mãe, já faz sentir seus efeitos. Aberto o leque, muitas são as situações nas quais nossa humanidade clama por milagres! Como desatar o nó do futuro? A nós cristãos cabe o desafio de participar de todas as lutas e buscas de saídas honrosas, dignas dos filhos e filhas de Deus.

         Com sabedoria, o Papa Bento XVI alertava no Dia Mundial da Paz - 2013, que, "para sair da crise financeira e econômica atual, que provoca um aumento das desigualdades, são necessárias pessoas, grupos, instituições que promovam a vida, favorecendo a criatividade humana para fazer da própria crise uma ocasião de discernimento e de um novo modelo econômico. O modelo que prevaleceu nas últimas décadas apostava na busca da maximização do lucro e do consumo, numa óptica individualista e egoísta que pretendia avaliar as pessoas apenas pela sua capacidade de dar resposta às exigências da competitividade. Olhando de outra perspectiva, porém, o sucesso verdadeiro e duradouro pode ser obtido com a dádiva de si mesmo, dos seus dotes intelectuais, da própria capacidade de iniciativa, já que o desenvolvimento econômico suportável, isto é, autenticamente humano tem necessidade do princípio da gratuidade como expressão de fraternidade e da lógica do dom" (Bento XVI, Mensagem para o dia Mundial da Paz 2013, n. 5)

         E aqui estão algumas propostas "ingênuas",  à disposição em Caná e na Igreja. A receita do milagre vem da Virgem Maria. A última de suas palavras registrada nos evangelhos parece testamento de quem ama muito seus pósteros: "Fazei tudo o que Ele disser!" (Jo 2,5). Sua recomendação precisa ressoar de novo em todos os recantos. Muito mais do que milagres estrondosos, acreditamos num caminho a ser percorrido, cujo nome é Evangelização. Acreditar na Palavra de Jesus Cristo e coloca-lá em prática transforma as consciências,  corações e obras. Quem faz esta escolha cumpre todas as leis existentes, convive na sociedade, mas tudo supera por implantar, onde que passe, a lei do amor a Deus e ao próximo. Só que isso não faz barulho. É como árvore que cresce e se consolida para produzir bons frutos.

         Milagre consistente se faz com gestos simples. Encher talhas de água, ou sair pelas ruas e tratar chagas e consolar as pessoas, acolher o drogado que alguém considera restolho na sociedade, buscar soluções para idosos ou abandonados, sentar-se para ouvir, corrigir com ternura, não complicar a vida, atender com boa vontade numa repartição, coisas de servos, dos servos de Caná revividos em nós. Vale experimentar!

         A recuperação do valor do Sacramento do Matrimônio, malgrado as estatísticas, faz parte do receituário oferecido por Aquele que é médico do corpo e do espírito. Na educação dos filhos, incluam os pais o valor dos mandamentos, a dignidade da família unitária e estável, fiel e fecunda. Quem olhar ao redor, poderá encontrar bons exemplares dessa "raça de gente", da melhor espécie de ser! O milagre pode estar ao alcance de nossas mãos, dependo só de nosso sim".


     


      VOZ DE NAZARÉ
  ( Edição N° 545,  página 13)

397 ANOS DA CIDADE DAS MANGUEIRAS

  QUAL O SEU PRESENTE PARA BELÉM

"Em nome da Associação Brasileira dos Advogados Católicos, eu quero desejar para Belém do Pará cada vez mais fé na Igreja Católica, ensinamentos cristãos, para que possamos seguir os passos de Cristo, e mais caridade"








José Roberto Pinheiro Maia Bezerra
Advogado e Presidente da ASSBRAC  







   

  


ASSBRAC

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:
Naquele tempo, 18os discípulos de João Batista e os fariseus estavam jejuando. Então, vieram dizer a Jesus: "Por que os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam, e os teus discípulos não jejuam?" 19Jesus respondeu: "Os convidados de um casamento poderiam, por acaso, fazer jejum, enquanto o noivo está com eles? Enquanto o noivo está com eles, os convidados não podem jejuar. 20Mas vai chegar o tempo em que o noivo será tirado do meio deles; aí, então, eles vão jejuar. 21Ninguém põe um remendo de pano novo numa roupa velha; porque o remendo novo repuxa o pano velho e o rasgão fica maior ainda. 22Ninguém põe vinho novo em odres velhos; porque o vinho novo arrebenta os odres velhos e o vinho e os odres se perdem. Por isso, vinho novo em odres novos".
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor.

Comentário ao Evangelho do dia feito por São Pedro Crisólogo 
Bispo de Ravena, Doutor da Igreja - (c. 406-450) Sermão sobre Marcos 2; PL 52, 287
«O vinho novo das bodas do Filho»
«Porque é que nós jejuamos e os Teus discípulos não jejuam?» Porquê? Porque para vós o jejum é uma questão de lei. Não é um dom espontâneo. Em si mesmo, o jejum não tem valor; o que conta é o desejo daquele que jejua. Que proveito pensais tirar do vosso jejum, se jejuais constrangidos e forçados por uma lei? O jejum é um arado maravilhoso para lavrar o campo da santidade. Mas os discípulos de Cristo foram enviados a trabalhar no campo já maduro da santidade; eles comem o pão da colheita nova. Como poderiam eles ser obrigados a praticar jejuns agora caducos? «Poderão os convidados para a boda jejuar enquanto o Esposo está com eles?»
Aquele que se casa entrega-se inteiramente à alegria e toma parte do banquete; mostra-se muito afável e alegre para com os convidados; faz tudo o que lhe inspira o seu afecto pela esposa. Cristo celebra as Suas bodas com a Igreja enquanto vive na terra. É por isso que aceita tomar parte nas refeições para as quais é convidado. Cheio de benevolência e amor, mostra-Se humano, acessível e amável. Não veio Ele para unir o homem a Deus e fazer dos Seus companheiros membros da família de Deus?
Do mesmo modo, diz Jesus: «Ninguém deita remendo de pano novo em roupa velha». Esse pano novo é o tecido do Evangelho, que está em vias de ser entretecido com a lã do Cordeiro de Deus: uma veste real que o sangue da Paixão irá em breve tingir de vermelho. Como aceitaria Cristo unir esse pano novo com a vetustez do legalismo de Israel? [...] Assim como «ninguém deita vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho romperá os odres e perde-se o vinho, tal como os odres. Mas vinho novo, em odres novos.» Esses odres novos são os cristãos. O jejum de Cristo é que purificará esses odres de toda a sujidade, para que fique intacto o sabor do vinho novo. O cristão torna-se assim o odre novo, pronto a receber o vinho novo, o vinho das bodas do Filho, pisado na prensa da cruz.



         Caríssimos (as) Irmãos (ãs) em Cristo Jesus da Comunidade Asssbraquiana, abaixo, segue, dentro do propósito da Evangelização, texto básico sobre:           

  A Santa Missa        

         É pela Santa Missa que o Sacrifício da Cruz se perpetua entre os homens. A Missa não é, pois, uma simples representação simbólica do passado: ela torna real e atualmente presente no meio de nós essa ação sublime que Nosso Senhor consumou no Calvário e pela qual remiu a humanidade.

A Cruz não vale mais do que a Missa, porque são um e mesmo sacrifício, afastados o tempo e o espaço pela mão do Onipotente. O Sacerdote e a Vítima são idênticos, difere apenas o modo de oferecer o Sacrifício. A Missa contém tudo quanto Jesus Cristo ofereceu a Deus e tudo quanto alcançou para os homens; e o oferecimento dos que participam da Missa torna-se um só com o próprio sacrifício do Salvador.

Como sabemos, a Missa compõe-se de duas partes principais, a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística. É importante ter presente que estas duas partes estão tão intimamente unidas que formam um só ato de culto (SC 56). Por isso, os fiéis devem tomar parte na Missa inteira, onde estão a mesa da Palavra e a mesa do Corpo de Cristo, para que por elas sejam instruídos e alimentados (SC 48, 51).

“O sacrifício da Missa não é tão somente uma recordação simbólica da Cruz. Ao contrário, a Missa torna atualmente presente o sacrifício do Calvário, como uma excelsa realidade não sujeita a tempo e a espaço. O espaço e o tempo desaparecem, pela mão do Onipotente. O mesmo Jesus que morreu na Cruz está ali presente. Os participantes unem-se à Sua vontade santíssima e sacrifical; e, por Jesus presente no meio deles consagram-se ao Pai celeste como uma viva oblação. A Santa Missa é, pois, uma tremenda realidade, a realidade do Gólgota: torrente de dor e de arrependimento, de amor e de devoção, de heroísmo e de espírito de sacrifício, que brota do altar e corre sobre a comunidade em oração” (Karl Adam: O Espírito do Catolicismo).


Em outro momento, divulgaremos sobre a 
Liturgia Eucarística.

Queridos (as) Irmãos (ãs) assbraquianos, , use o nosso e-mail.
                            


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013


04.2013. CARIDADE
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará

            Realizou-se em Roma, de 17 a 19 de janeiro, a Assembleia Geral Ordinária do Pontifício Conselho "Cor Unum", com leigos e leigas, sacerdotes e bispos do mundo inteiro, convocados para refletirem sobre um tema de capital importância para a Igreja e a humanidade,  "Caridade, Antropologia cristã, Nova Evangelização e Nova Ética Global". O Conselho "Cor Unum" é um dos organismos de serviço que ajudam o Santo Padre o Papa Bento XVI a realizar sua tarefa apostólica. A este Conselho cabe a responsabilidade de estimular e coordenar a prática da caridade, valorizando as diversas entidades que se propõem a praticar a caridade, especialmente no serviço aos mais pobres e sofredores.

            A Assembleia culminou com a Santa Missa concelebrada na "Capela do Coro", da Basílica de São Pedro, com Homilia do Cardeal Roberto Sarah, presidente do Conselho Cor Unum, seguida de uma acolhedora audiência concedida pelo Papa Bento XVI, na qual cada um dos participantes foi recebido e abençoado pessoalmente por Ele. Ao aproximar-me e apresentar-me como Arcebispo de Belém, logo o Papa reconheceu tratar-se de um Arcebispo da Amazônia, fui mais uma vez surpreendido pela simpatia e profundidade de olhar que sempre edifica, no contato com o Sucessor de Pedro, sinal de unidade para toda a Igreja, portador do imenso e decisivo carisma de confirmar os irmãos (Cf. Lc 22,32). Em todos os meus encontros com o Papa, suas palavras foram breves, incisivas e carregadas de sabedoria. Uma frase é suficiente para suscitar muitas reflexões e abrir estradas.

            Desta feita, o Papa me disse que na Amazônia "precisamos muito da caridade". Passaram imediatamente pela minha mente e pelo coração todas as ações de caridade em nossa Igreja de Belém. Dei graças a Deus pelas entidades e pessoas, começando pela Cáritas Arquidiocesana de Belém, a quem cabe ser o coração do Carisma da Caridade, as Obras Sociais da Arquidiocese e tantas ações e organizações existentes. Manifesto publicamente o reconhecimento e a gratidão por todos que foram tocados pelo chamado a tornar concreto o serviço ao próximo, movidos pelo dom maior da caridade (Cf. 1 Cor 12, 31).

            De fato, "a natureza íntima da Igreja exprime-se num tríplice dever: anúncio da Palavra de Deus, celebração dos Sacramentos e serviço da caridade. São deveres que se reclamam mutuamente, não podendo um ser separado dos outros. Portanto, também o serviço da caridade é uma dimensão constitutiva da missão da Igreja e expressão irrenunciável da sua própria essência; todos os fiéis têm o direito e o dever de se empenharem pessoalmente por viver o mandamento novo que Cristo nos deixou (cf. Jo 15, 12), oferecendo às pessoas não só ajuda material, mas também refrigério e cuidado para a alma (cf. Carta enc. Deus caritas est,- 28). A Igreja é chamada à prática do serviço da caridade também a nível comunitário, desde as pequenas comunidades locais passando pelas Igrejas particulares até à Igreja universal; por isso, há necessidade também uma organização articulada também através de expressões institucionais (Cf. Encíclica Deus caritas est, 20-25; Cf. Proêmio do Motu Próprio "Intima Ecclesiae natura"). Cada instância de vida eclesial tem o dever de "organizar a caridade", segundo suas possibilidades e no âmbito de sua presença, e considero fundamental que todos os cristãos católicos tenham seu modo de viver a caridade. Não são poucas as pessoas que a praticam de modo silencioso e escondido, cujas obras são por Deus conhecidas e as acompanharão quando se apresentarem diante do Senhor. Oxalá todos nós estejamos assim preparados para o encontro com Ele.

            Mas o que distingue a caridade de tantos e beneméritos serviços filantrópicos existentes na sociedade? O Senhor Jesus contrapõe o serviço aos outros feito ser elogiado ao amor sincero, no qual a mão esquerda não sabe o que faz a direita (Cf. Mt 6,3). O Apóstolo São Paulo fala da caridade como o dom maior, que vai além do distribuir os bens aos pobres (Cf. 1 Cor 13, 1-13). Para ele, o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm  5,5). Ela nasce de Deus! Há de ser reconhecida como um dom e nós a reconhecemos, ao lado da Fé e da Esperança, como virtude cuja fonte é o próprio Deus, entregue de presente no Batismo e destinada a frutificar na vida de cada cristão. Se no Céu está sua origem, realiza-se na terra como "o mandamento novo" dado por Jesus, o amor mútuo, com o qual estamos prontos a dar a vida uns pelos outros. É a mesma torrente de amor vinda da Santíssima Trindade que se espalha sobre a terra, destinada a permear toda a vida humana, não só a assistência aos necessitados ou sua promoção a níveis correspondentes à dignidade com que foram criados por Deus ou mesmo sua libertação das amarras que oprimem grandes camadas da população.

Contemplando tal torrente, o grande São Bernardo afirmava extasiado: "Amo porque amo, amo para amar. O amor basta-se a si mesmo, em si e por sua causa encontra satisfação. É seu mérito, seu próprio prêmio. Além de si mesmo, o amor não exige motivo nem fruto. Seu fruto é o próprio ato de amar. Amo porque amo, amo para amar. Grande coisa é o amor, contanto que vá a seu princípio, volte à sua origem, mergulhe em sua fonte, sempre beba donde corre sem cessar. De todos os movimentos da alma, sentidos e afeições, o amor é o único com que pode a criatura, embora não condignamente, responder ao Criador e, por sua vez, dar-lhe outro tanto. Pois quando Deus ama não quer outra coisa senão ser amado, já que ama para ser amado; porque bem sabe que serão felizes pelo amor aqueles que o amarem" (Dos Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, de São Bernardo, abade - Sermo 83,4-6, Opera omnia).

A prática da caridade é gratuita. Não faz o bem para qualquer tipo de compensação pessoal, mas ama para amar e porque fomos feitos para amar.   Toma sempre a iniciativa, ama a todos, sem excluir a ninguém e reconhece a presença do próprio Cristo em cada pessoa (Cf. Mt 25,34-40). Traz consigo a exigência do perdão, nada faz de inconveniente, tudo perdoa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Ela jamais acabará! (Cf. 1 Cor 13,1-13)

Por que Belém, o Pará e toda a Amazônia precisam da caridade? Primeiro, porque todos necessitam e sem ela não podemos aproximar-nos de Deus. Mas muitos serão os motivos pelos quais a palavra do Papa Bento XVI a nosso respeito deve ser acolhida como profecia! Olhemos ao nosso redor para examinar corajosa e criativamente os desafios presentes na sociedade, identificando as situações em que se encontram as pessoas mais sofridas. E são tantas as nossas riquezas humanas e da natureza que podemos provocar-nos positivamente para partilhar mais e melhor, superando as desigualdades existentes. Como não enxergar a violência que se espalha, a quantidade de pessoas vivendo em nossas ruas, as crianças abandonadas, a terrível chaga das drogas? Sejam quais forem as muitas respostas que desejamos dar à pergunta, os homens e as mulheres de fé se deixem sensibilizar pelo amor do próprio Deus, cuja unção nos fará edificar um mundo melhor e contagiará as pessoas de boa vontade, que se descobrirão amadas por Deus. Mãos à obra!      

             Caríssimos (as) Irmãos (ãs) em Cristo Jesus

                “A PAZ ESTEJA CONVOSCO”


Recebemos do Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará, Dom Alberto Taveira  Corrêa, um e-mail intitulado: 

              “ A SAGRADA FAMÍLIA DE NAZARÉ.”

Este escrito do  operante Arcebispo de Belém do Pará, é riquíssimo em seu conteúdo pedagógico cristão.

Queremos, por isto, data venia Dom Alberto, reencaminhá-lo,  via e-mail, aos mais de cinquenta e cinco mil assbraquianos, espalhados pelos 26 estados brasileiros e mais o Distrito Federal, porque, sem dúvida alguma, este maravilhoso artigo-oração atende,sim, a inspiração do Divino Espírito Santo, ao pastor de Belém do Pará, que se revela preocupado com o número crescente de casais separados.
Êi-lo, o têxto, na íntegra, cônscios de que o seu autor, abençoará essa divulgação, que ora fazemos, para a comunidade assbraquiana e seus amigos na esperança de que se estanque ou mesmo diminua o número, in casu , na estatística forense e de tantos outros que não chegam ao conhecimento do poder Judiciário.



52. 2012. A SAGRADA FAMÍLIA DE NAZARÉ
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém

        
Após o Natal, a Igreja põe diante de nossos olhos, para serem contemplados em seus detalhes, os diversos quadros que se sucederam ao grande acontecimento. Chama atenção, de modo especial, a realidade da família, a Sagrada Família de Nazaré, Jesus, Maria e José. Deus, que é todo-poderoso, poderia inventar outras formas para o seu Filho vir ao mundo e salvá-lo, mas quis que tudo acontecesse pelo meio mais comum, uma família humana, com tudo o que isso significa: casa, trabalho, afeto, dificuldades mil, enfermidades, vizinhança, envolvimento com a sociedade e daí por diante.
         No entanto, esta família foi pensada justamente no Céu, no seio da Trindade, para ser um de seus mais lindos reflexos aqui na terra. Ela é “sagrada”. Tudo o que faz parte do plano de Deus tem esta sacralidade característica. O sagrado é “separado” do resto e preservado pelo seu imenso valor, enquanto portador de tesouros destinados ao bem de todos os filhos de Deus. Nunca o sagrado seja visto pelos cristãos como ameaça ou proibição, mas sempre como ideal a ser acolhido e alcançado, para o que não falta a graça de Deus.
Sagrada é aquela família pela presença de Maria, Virgem e Mãe, Escrava do Senhor, que se deixou revestir da Palavra de Deus, pronta a servir e amar, discípula de seu próprio Filho, esposa, mãe e viúva, mulher forte, como a vemos aos pés da Cruz, mulher da prece e do louvor, no testemunho do Magnificat. Sagrada é a família porque conduzida por José, homem elogiado por uma expressão riquíssima de significado na Escritura, “justo”, o oposto do ímpio. Nenhuma palavra sua foi registrada na Bíblia, mas o que ele fez, as sábias decisões tomadas para ser fiel a Deus, tudo resume a altura a que chegou aquele carpinteiro de Nazaré. Sagrada Família porque sua razão de ser era o acolhimento do Messias Salvador, Jesus Cristo, Filho de Deus, chamado Filho do Homem! Sagrada Família porque tabernáculo protetor da presença de “Deus conosco – Emanuel”.
Esta é “sagrada” e é família. Todas as relações existentes numa família ali se encontram: esponsalidade, paternidade, maternidade, filiação. O Pai do Céu certamente tinha algo a dizer quando assim constituiu a Família de Nazaré. “E Jesus, no limiar da sua vida pública, Jesus realiza o seu primeiro sinal – a pedido da sua Mãe – por ocasião duma festa de casamento. A Igreja atribui uma grande importância à presença de Jesus nas bodas de Caná. Ela vê nesse fato a confirmação da bondade do matrimônio e o anúncio de que, doravante, o matrimônio seria um sinal eficaz da presença de Cristo. Na sua pregação, Jesus ensinou sem equívocos o sentido original da união do homem e da mulher, tal como o Criador a quis no princípio: a permissão de repudiar a sua mulher, dada por Moisés, era uma concessão à dureza do coração, mas a união matrimonial do homem e da mulher é indissolúvel: foi o próprio Deus que a estabeleceu: ‘Não separe, pois, o homem o que Deus uniu’” (Mt 19, 6; cf. Catecismo da Igreja Católica, números 613-614)
Há um plano de Deus, revelado desde a criação, para a família. “O pacto matrimonial, pelo qual o homem e a mulher constituem entre si a comunhão íntima de toda a vida, ordenado por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à procriação e educação da prole, entre os batizados foi elevado por Cristo Senhor à dignidade de sacramento” (CIC 1601). Ainda que com o devido respeito aos direitos de todas as pessoas e sem discriminar quem quer que seja, é fácil entender que a proposta para a família, vinda da Escritura e da história da Igreja, tem suas características próprias, que desejamos respeitadas e reconhecidas. Não temos “em oferta” para as pessoas e grupos outros modelos de família entre os cristãos, a não ser a família monogâmica e exclusiva, entre um homem e uma mulher, aberta à vida, capaz de contribuir na obre criadora de Deus e o bem da sociedade. Quem escolher o cristianismo terá a alegria de optar por esta estrada quanto à formação de uma família, o que não significa lançar sentenças condenatórias ou entrega aos poderes do inferno das pessoas que não vivem assim. Deus é eterno em seu amor e encontrará as formas para tocar o coração de todos os homens e mulheres.
Retornando a Nazaré, as famílias de nosso tempo, que desejam ser famílias e sagradas, são convidadas pela Igreja a se espelharem em Jesus, Maria e José. A leitura dos Evangelhos nos faz identificar uma família que reza (cf. Lc 2,41-42), busca a vontade do Pai (cf. Mt 1,18-24; Mt 2,13-23; Mc 3,33), enfrenta as dificuldades, como a falta de hospedagem em Belém ou a perseguição de Herodes (cf. Lc 2,1-7; Mt 2,13-18), trabalha (“não é este o carpinteiro, o filho de Maria?” – Mc 6,3), enfrenta a dura realidade da Cruz (“Junto à Cruz de Jesus, estavam de pé sua mãe e a irmã de sua Mãe, Maria de Cléofas, e ainda Maria Madalena” – Jo 19,25). Os laços familiares ainda estarão presentes na preparação da vinda do Espírito Santo, após a Ressurreição e a Ascensão, em oração, junto aos discípulos de Jesus (cf. At 1,14).
Sagrada Família de Nazaré! A ela confiemos nossas famílias e todas as famílias de nosso tempo: “Ó Deus de bondade, que nos destes a Sagrada Família como exemplo, concedei-nos imitar em nossos lares as suas virtudes para que, unidos pelos laços do amor, possamos chegar um dia às alegrias da vossa casa. Amém.”







quinta-feira, 6 de dezembro de 2012


     Caríssimos (as) Irmãos (ãs)  em Jesus Cristo


                              PAZ e BEM

         Você já refletiu muito  ( toda reflexão é pouca) quando  reza o PAI NOSSO?
         Há uma pequena frase incrustada pelo Espírito Santo na oração que Jesus nos ensinou que nos leva a refletir sobre o sentido da vida- esse dom maravilhoso que Deus, nosso Pai Eterno- nos deu.

         Diz assim: “ VENHA A NÓS O VOSSO REINO.”
Esta frase é profunda não é mesmo?
         “ Venha a nós o vosso reino.”

         Por que o pedido dêle vir O SEU REINO a nós?A nós que estamos aqui na terra, quando sabemos que o reino de Deus nós só o teremos, quando subirmos ao plano superior chamados por Deus Pai, para o convívio com Seus anjos, santos e santas, e todos do Seu reino, que estão nos céus.

         Merece esta frase uma reflexão, uma atenção toda especial. O que Jesus ao nos ensinar a orar quis dizer com isto?

         A mim, pobre pecador, parece que contém uma advertência; mais ainda, um conselho, uma orientação e um desejo de Nosso Senhor de que já, aqui, na terra, desfrutemos da leveza, da pureza, da sinceridade,da amizade –irmã,da caridade, enfim do amor a Cristo. Sim, pois vindo a nós o reino de Deus, ainda que por amostragem, certamente o mundo será bem melhor, o dom da vida será mais bem valorizado, vivida em abundância, como repetem nas igrejas os nossos sacerdotes.

Outro dia, ouvindo Dom Alberto Taveira, o dinâmico  Arcebispo de Belém e grande benemérito da “nossa” ASSBRAC, dizia êle que precisamos ser mais autênticos com a vida que Deus nos deu, autênticos no sentido de que só amando ao próximo saberemos nos preparar dígnamente para entendermos os  mistérios da vida eterna. E que não devemos ficar falando coisas que nem mesmo sabemos ser verdadeiras, quando criticamos maliciosamente nossos irmãos. TODOS SOMOS IRMÃOS em Jesus Cristo, isto é uma verdade inegável. JESUS  reconhecido até pelo “ Bom Ladrão”, que de bom nada tinha até o momento anterior a sua morte, quando converteu-se e rogou à Jesus que o levasse consigo ao céu, reconhecendo naquele que estava na cruz, ao seu lado, ser, verdadeiramente,  o FILHO DE DEUS.

         Em verdade, a nossa conversão pode se dar até o último instante  de nossa vida terrena; mesmo aquele que pratica o suicídio, no derradeiro momento do suspiro final pensando em Deus-Pai, ( quem somos nós para duvidar disto?!) êle encontra o perdão  para o seu tresloucado gesto e parte rumo ao encontro do paraíso celestial, onde terá o descanso eterno, esquecido das agruras terrenas, a que ele não pode suportar. Cada um de nós suporta o peso da vida, conforme os desígnios de Deus.

         Mas, queridos (as) irmãos (ãs) este é um momento especialíssimo do advento. O Natal de Cristo se aproxima. Que venha a nós o reino de Deus, no gesto amigo, na partilha do pão, no sorriso, no abraço, no bem- querer, nos mais nobres sentimentos cristãos, o que não deixa de ser uma redundância  porque se são cristãos, são nobres. Vivamos esta quadra natalina cheios de esperanças, esqueçamos mágoas, distribuamos carinhos de luz, recebamos e imploremos por merecer as bênçãos de Deus.

         “Venha a nós o vosso reino”, ainda que para amolecer os nossos corações de pedra. “Venha a nós o vosso reino”, para ajustarmos os nossos comportamentos em benefício de toda uma sociedade, sem preconceitos, distinções, sem medo, sem ambições desmedidas e sobretudo, com a humildade, penetrando forte em nossas mentes e atitudes, com o coração em oração, agradecendo, satisfeitos, por Jesus pedir ao Pai que nos permita experimentar a grandeza incomensurável, indescritível, inimaginável, em toda sua extensão, do grande momento de rezarmos juntos com Ele a oração que Ele mesmo nos ensinou  (Seria bom, agora, que cada um de nós parasse o que estivesse fazendo e orasse o Pai Nosso, fizesse o sinal da Cruz, dissesse AMÉM. Lembre-se de que V. é filho (a) de Deus, irmão (ã) de Jesus Cristo e que Ele nos ama a tal ponto de clamar ao Pai que nos dê uma antevisão da vida , do paraíso que nos é reservado para uma vida eterna. Já que esta vida aqui,na terra, é por pouco tempo.



                         FELIZ NATAL!
                        ABENÇÔADO NATAL!
                        OBRIGADO PAI, MUITO OBRIGADO!
                        QUE O REINO DE DEUS CHEGUE A TODOS NÓS
                        COMO PRESENTE MAIOR DO NATAL DE JESUS!

                           
Fraternalmente,
        
        

                    José Roberto Pinheiro Maia Bezerra
                    Presidente Nacional da ASSBRAC


                     
  
                  Caríssimos (as) Irmãos (ãs) em Jesus Cristo

                                PAZ e BEM

Permitam-nos, dando sequência  as transcrições obtidas à margem do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas, certamente inspiradas pelo Divino Espírito Santo, possamos dar seguimento a tão importantes pensamentos e fatos relacionados com a nossa FÉ CATÓLICA. A propósito, V. querido assbraquiano (a) também tem o seu espaço reservado para divulgarmos suas colaborações bastando que envie para o nosso e-mail: assbrac@gmail.com.


-                 “EU FUI RECRIADO COM A MESMA FACILIDADE COM QUE FUI  CRIADO. DEUS DISSE UMA PALAVRA- E TUDO FOI FEITO; MAS, SE ISTO BASTOU, PARA ME CRIAR, JÁ PARA ME RECRIAR DISSE MUITAS PALAVRAS, OBROU MUITAS MARAVILHAS E SOFREU MUITAS DORES” (SÃO BERNARDO).


Outra narrativa bem interessante corrobora uma outra anteriormente transcrita que nos fala da valoração que Jesus dá ao trabalho para consecução dos objetivos por Êle abençoados:


-        “ À PRIMEIRA VISTA, SOMOS LEVADOS A JULGAR QUE DEUS DEVERIA TER RODEADO SUA  DIGNÍSSIMA MÃE, DE GRANDE POMPA E MAGNIFICÊNCIA, AO MENOS DURANTE UM CERTO PERÍODO DA VIDA. COMO A REALIDADE, DISPOSTA PELA PROVIDÊNCIA DIVINA, FOI DIFERENTE! EM NAZARÉ, NA SUA POBRE CASINHA,   VAMOS ENCONTRÁ-LA, OCUPANDO-SE DOS MAIS HUMILDES SERVIÇOS DOMÉSTICOS: VARRENDO O CHÃO,
LAVANDO A ROUPA, COZINHANDO OS ALIMENTOS, INDO E VINDO DO POÇO COM O POTE À CABEÇA, ENTREGUE A TRABALHOS QUE NÓS, A DESPEITO DO EXEMPLO DE JESUS, MARIA E JOSÉ, OUSAMOS CHAMAR DE SERVIS. AS MÃOS DE MARIA, SEM DÚVIDA, AVERMELHAVAM E CALEJAVAM COM O TRABALHO. QUANTAS VEZES NÃO SE SENTIA FATIGADA E ESMAGADA PELO EXCESSO DA TAREFA. OS SEUS TRABALHOS E INQUIETAÇÕES ERAM OS DA ESPOSA DE UM POBRE OPERÁRIO” (VASSAL-PHILLIPS: A MÃE DE CRISTO).
 
REFLITAMOS QUERIDOS (AS) AMIGOS (AS)
           
                       


















quinta-feira, 22 de novembro de 2012


NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO
25 de novembro de 2012
Dia nacional dos cristãos leigos e leigas
                A festa de Cristo Rei foi instituída pelo Papa Pio XI, em 1925, sendo assim uma das mais recentes festas litúrgicas acrescentadas ao calendário católico.   Atualmente, com esta festa a Igreja encerra o ano litúrgico, apresentando o Cristo como “o único Todo-poderoso” e único Senhor e Rei do universo.  O contexto da terceira década do século XX era marcado pela grande crise do mundo após a Primeira Guerra mundial e pelo surgimento dos sistemas totalitários de poder: o Comunismo, o Nazismo e o Fascismo, que nasceram ou se firmaram em meio à grande crise, que iria mergulhar o mundo nos horrores da Segunda Guerra mundial.  O mundo passava a ser governado por seres monstruosos, com poderes ilimitados sobre a liberdade, os direitos, a vida e a morte das pessoas. E a humanidade entrava por caminhos que a tornavam cada vez menos humana.  Quantos milhões de vítimas fizeram aqueles monstros, transformando o século XX num dos tempos mais sombrios, desumanos e violentos da história da humanidade? E o que pensar da deterioração dos valores mais fundamentais da vida e da convivência humana, que tem marcado a sociedade nas últimas décadas do século passado e inícios do novo milênio?
                O mundo atual,  secularizado e afastado de Deus, mais que ateu é idólatra.  Outros deuses e senhores ocuparam e continuam a preencher o vazio deixado pelo abandono do Deus Verdadeiro no coração das pessoas e na sociedade.  O ídolo Mercado consegue cooptar e utilizar como instrumento ideológico de convencimento e dominação mesmo as igrejas e religiões, que se adéquam às exigências e artimanhas do ídolo maior, muitas vezes com roupagem religiosa que mal mascara o materialismo cultuado nos novos shopping centers, templos de espetáculos e catedrais de consumo de bens materiais e simbólicos.  O Senhor e Rei de muita gente – de multidões – é o Mercado, que dita as regras e normas de conduta, mesmo as pretensamente “religiosas” e, paradoxalmente, frequentemente em nome de Jesus. 
                Diante desta realidade, podemos entender o que significa reconhecer Jesus Cristo como  o único Senhor e Todo-Poderoso (segunda leitura). Que o Reino anunciado e assumido por Ele não é deste mundo, nem mesmo semelhante a qualquer poder e domínio mundanos.  Diante da pergunta de Pilatos se Ele era realmente rei, Jesus responde com as palavras de seu juiz: “Tu o dizes: eu sou rei”.  “Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”, conclui Jesus.  Mas de um reino que não é deste mundo, isto é, que não se funda na dominação, na opressão, na desigualdade, na injustiça e na mentira, mas é um Reino da Verdade (Evangelho), que se funda no amor e no serviço ao próximo.  
                O dia da Festa de Cristo Rei é também o dia dos cristãos leigos e leigas na Igreja. Todos, pela unção batismal, participam do reinado de Jesus. Com Ele somos profetas, sacerdotes e reis.  Que ao reconhecê-Lo como nosso único Senhor e Rei, assumamos a nossa missão de ser uma força transformadora no mundo, e fazer se cumprir o que pedimos ao Pai em nossa oração de todos dia: Venha a nós o vosso Reino!
Frei Edilson Rocha, OFM

quarta-feira, 5 de setembro de 2012


   No dia 15 de agosto de 2012, Dom Alberto Taveira Correa, Arcebispo Metropolitano de Belém, comemorou o seu 39° aniversário de ordenação presbiteral, em missa por ele rezada na Igreja Santuário de Nossa Senhora de Fátima, literalmente lotada pelos fieis.

  Vê-se, na foto, Dom Alberto e o Presidente da ASSBRAC, advogado José Roberto Pinheiro Maia Bezerra, que esteve presente ao Evento, representando cerca de 900 associados assbraquianos.
 
 

           COMENDA DO MÉRITO ADVOCATÍCIO

 

 

            Caríssimos (as) Irmãos (ãs) em Cristo

 

Rogando a DEUS PAI pela saúde e progresso pessoal de cada um, tenho a enorme satisfação de externar a todos e a todas os (as) asbraquianos (as) que, em comemoração ao DIA DO ADVOGADO, transcorrido no ultimo dia 11, em solenidade na sede da OAB-PA, fomos distinguidos pela nossa ORDEM COM A COMENDA DO MÉRITO ADVOCATÍCIO, que, como foi dito pelo próprio Presidente JARBAS VASCONCELOS: “ SOMENTE É OUTORGADA ÀS PERSONALIDADES QUE SE DESTACARAM POR SUAS ATIVIDADES E CONTRIBUIÇÕES EM DEFESA DA ADVOCACIA, DA JUSTIÇA, DOS DIREITOS HUMANOS, DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL”.

 

            Dessa forma, acreditando termos sido laureados com a maior comenda da OAB, devido a nossa atuação à frente da Presidência da ASSBRAC queremos, com todos, compartilhar dessa honraria, fazendo chegar através deste e-mail dirigido aos nossos 56.617 associados, em todo o país (no Pará, somos, hoje, 846). E, assim o fazemos, cônscios-mercê de DEUS- que nada, absolutamente nada, teríamos alcançado em tão pouco tempo da existência da “nossa” ASSBRAC se não fosse o empenho, o ardor, “ a FÉ que move montanhas”, de que se nutre cada amigo(a) asbraquiano (a) na certeza de que a nossa causa- a causa abraçada por cada um de nós QUE VISA A EVANGELIZAÇÃO DE CERCA DE 800 MIL ADVOGADOS EM TODO O BRASIL- é uma causa abençoada por DEUS PAI TODO PODEROSO, pela IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA, na pessoa do grande SÓCIO BENEMÉRITO desta ASSBRAC,o Exmo. e Revdo. Sr. Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará, Dom ALBERTO TAVEIRA CORRÊA.

 A ASSBRAC, surgida em plena Amazônia brasileira, atua em todos os rincões da nossa pátria, divulgando o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e cresce e se fortalece a cada dia  nas GRAÇAS do SENHOR.

 
 

            A todos (as) vocês, portanto cabe, sim, um pedacinho daquela honrosa Comenda. Com vocês, rezamos para que o Senhor nos dê forças, coragem, ânimo, para não desvanecermos , cônscios de que mais importante de tudo é, sim, pôr em prática os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.

 

            Em setembro, em dia ainda a ser anunciado, comemoraremos juntos os dois anos da abençoada existência da ASSBRAC- sucessora da ANAC e que vem cumprindo fielmente o papel que a Igreja Católica lhe destina, mediante DECRETO CANÔNICO DE RECONHECIMENTO E APROVAÇÃO, datado de 20 de setembro de 2010.

 

                                   DEUS SEJA LOUVADO.

 

                                                           Fraternalmente,

                                                           José Roberto Pinheiro Maia Bezerra

 

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A foto, abaixo, registra momento solene da outorga da honrosa COMENDA DO MÉRITO ADVOCATÍCIO, que o Presidente da ASSBRAC, José Roberto Pinheiro Maia Bezerra, recebeu das mãos do Presidente Jarbas Vasconcelos, da OAB- Pará. É esta comenda que se estende a todos (as)  os (as) assbraquianos (as).

 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012


Edna Barroso



MISSA
Que a Paz de Cristo, o Amor de Maria e o Carinho de São José estejam com você! MISSA DE CURA Procure não rompe-la, se não puder mandar, me avise... O Padre Inácio (Igreja em Taguatinga) é o padre que cura através da oração do Rosário; é excelente e cura realmente; tem feito muitos milagres de cura... Rezar faz bem... tomara que possamos receber força e luz divina... Esta novena começou no dia 10 de janeiro de 2005 e ainda não foi quebrada... quando você a receber, reze uma Ave Maria e faça um pedido especial... você vai ver o que vai acontecer no 4° dia de a ter recebido... não esqueça de trabalhar em prol dos teus sonhos porque assim, com você e com Deus, tudo se realiza muito mais rápido. "Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Jesus e nossa mãe, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém." (Aqui você faz seu desejo) Por favor, não quebre esta novena, envia a 12 pessoas que você acredite que merecem Justiça, Saúde, Paz, Amor e Verdade, mas não a segure!


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Att.

*Clarice Araújo*
Engenheira de Alimentos